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Ajuda o teu irmão...

Textos e Fotos de: Carlos Morgadinho
Adiaspora.com

É isto o que a comunidade de gente do norte tem vindo a fazer para mitigar a adversidade dum conterrâneo  que sofre de cancro e se encontra sem poder angariar fundos para sustentar a família e não só porque evidentemente também terá que suportar parte das despesas em muitos medicamentos  na luta para sobreviver e recuperar a saúde.

O nome deste nosso compatriota é Diamantino Oliveira de Brito, tem 41 anos, casado e com três filhos estando a residir em Cristelo, Paredes de Coura, em Portugal.

Assim as gentes do Minho a residir aqui no Ontário e pela voz de alguns dos clubes e associações com raízes daquela região de Portugal, criou uma onda de solidariedade junto dos Amigos do Minho, Associação Cultural do Minho, Estrelas do Norte, Casa dos Poveiros e Arsenal do Minho na coleta fundos para serem canalizados para o Diamantino a fim de lhe aliviar o sofrimento e na aquisição de muitos medicamentos e, quiçá, de possíveis tratamentos pois não é portador de apólice privada de saúde que cubra as despesas da doença mas também no que concerne à falta de salário ou rendimentos.

Sensibilizada  a comunidade minhota começou, semanas atrás, a entregar donativos e a organizar festas cujo lucro está a ser canalizado para aquela família.  A mais recente, pela iniciativa de Madalena Varajão, (vizinha da família carenciada) e com a ajuda de Alexandrina Barreiro, Manuel Pinto, Manuel Silva, Augusto Bandeira, Manuel Gaspar, Maria Gil e claro, do Arsenal do Minho de Toronto, organizaram uma festa na sua sede social do Arsenal do Minho no passado dia 25 de Novembro, que contou com a presença de cerca de 250 pessoas. No final da noite mais de 15 mil dólares tinham sido arrecadados incluindo dádivas de algumas firmas da nossa praça.

Este arraial bem minhoto esteve bem animado com musica para se "abanarem" (não fosse esta gente do norte...), actuação das concertinas do Arsenal e doutros elementos vindos doutras agremiações culturais ali deram "liberdade às suas ganas" de manusear aquele instrumento das concertinas não faltando os cavaquinhos, reco-reco, violas e os ferrinhos. E assim uma multidão lotou a pista de dança para dançar os viras, chulas e outros trechos tradicionais do Minho. Foi até, como se ousa dizer, "cair de exaustão".

A comida, tipo bufete, não faltou até pelo contrário, com fartura de bifanas, filetes de peixe, frango, rojões, feijoada à transmontana e outras iguarias de fazer crescer água na boca do mais "sisudo" palato, onde nem os doces estiveram ausentes, tudo oferecido por diversos restaurantes, churrasqueiras e pastelarias da nossa comunidade.

Pela noite, nos intervalos das danças (para se descansar os calcanhares) realizaram-se leilões (ou arrematações) de objectos ofertados  por amigos e benfeitores.

Como Mestre-de-cerimónias, desta festa, esteve, e muito bem, como sempre, ao cuidado do director Manuel Marques.

Uma obra de fraternidade por alguém que se encontra, pelas vicissitudes da vida, em situação muito precária e o povo do Minho, inserido na nossa comunidade, não podia "assobiar para o lado", e, mais uma vez, com este gesto de amor ao próximo, "gritou" - Presente! 

Deixamos aqui as nossas preces para que o Divino tenha complacência deste nosso irmão sofredor que, neste preciso momento da vida, se encontra numa situação muito difícil e sem meios de sustentar a família.

Para o Arsenal do Minho, seus directores e associados e na generalidade as gentes do Norte queremos deixar aqui as nossas palavras de carinho pela obra que puseram nos ombros nesta festa de beneficência. Bem haja.

Queremos ouvir a sua opinião, sugestões ou dúvidas:

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